quarta-feira, 8 de maio de 2013

O Crivo das Três Peneiras


Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:

- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém!

Você não imagina o que me contaram a respeito de…

Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- Espere um pouco, Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras?

- Sim. A primeira, Augustus, é a da Verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.

Vamos então para a segunda peneira: a Bondade.

O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Não, Sócrates! Absolutamente, não!

- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.

Vamos agora para a terceira peneira: a Necessidade.

Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante?

Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?

- Não, Sócrates… Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.

E Sócrates, sorrindo, concluiu:

- Se passar pelas três peneiras, conte!

Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar.

Caso contrário, esqueça e enterre tudo.

Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!

Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:

•Pessoas sábias falam sobre idéias;
•Pessoas comuns falam sobre coisas;
•Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

Autor Desconhecido


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